Ir para o conteúdo principal Ir para o menu de navegação principal Ir pro rodapé

LULISMO OU LULISMOS?

ASSIMETRIA REGIONAL E O GOLPE DE 2016

  • Patrícia Valim
Palavras-chave: Lulismo, Golpe, Regionalismo, Junho de 2013, Eleições

Resumo

Este artigo analisa os limites e as possibilidades do Lulismo por meio da variável regional do conjunto de políticas públicas dos governos petistas até o Golpe de 2016, que destituiu a presidente Dilma Rousseff do poder. A hipótese central deste artigo é que, considerando as históricas assimetrias regionais do Brasil, o resultado da análise do impacto do conjunto de políticas públicas do Lulismo no Nordeste, por meio da variável regional, nos permite pensar em Lulismos, que acabou impactando tanto as Manifestações de Junho de 2013 como as Eleições de 2018.

Referências

AB’ SABER, Tales. Lulismo, carisma pop e cultura anticrítica. São Paulo: Hedra, 2012.

ANDRADE, M. C. A Terra e o Homem no Nordeste, Hoje. Recife: SBPC, 2003.

ARAÚJO, Tânia Bacelar de. Nordeste, Nordestes: que Nordeste. In: AFFONSO, Rui de Brito Alvares & SILVA, Pedro Luiz Barros (orgs.). Desigualdades regionais e desenvolvimento. São Paulo, FUNDAP, Editora da UNESP, 1995.

ARAÚJO, T. B. de. Ensaios Sobre o Desenvolvimento Brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

BARBOSA, Gisele Heloise; KERBAUY, Maria Teresa Miceli. Os protestos de junho de 2013: movimen- tos sociais e reivindicações. 10o Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, 2017. Acessado em 24 de setembro de 2018: https://cienciapolitica.org.br/system/ les/documentos/eventos/2017/04/protes- tos-junho-2013-movimentos-sociais-e-reivindicacoes-891.pdf

BOITO JR., Armando; MARCELINO, Paula. O sindicalismo deixou a crise para trás? Um novo ciclo de greves na década de 2000. Cad. CRH, Salvador, v. 23, n. 59, p. 323-338, Aug. 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792010000200008&lng=en&nrm=i- so>. access on 23 de abril de 2013.

BOITO JR., Armando; SAAD-FILHO, Alfredo. State, state institutions, and political power in Brazil. Latin American Perspectives 43 (2): 190–206.

BRAGA, Ruy. A pulsão plebeia. Trabalho, precariedade e rebeliões sociais. São Paulo: Alameda, 2015.

BRAGA, Ruy. Terra em transe: o m do lulismo e o retorno da luta de classes. In: SINGER, André & LOUREIRO, Isabel (orgs.). As contradições do lulismo: a que ponto chegamos? São Paulo: Boitempo, 2016.

BRASIL. SUDENE. Contribuição da SUDENE ao Desenvolvimento do Brasil. Disponível em: . Acesso em: 29 de ago. de 2013.

CARDOSO, Fernando Henrique. Lulismo é fenômeno político recente e polêmico. São Paulo: Folha de São Paulo, 19 de dezembro de 2010, acessado em 03/02/2018: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/espe- cial/ 1912201005.htm

COLOMBO, L. A. C. O Nordeste Brasileiro: políticas públicas federais para o combate da desigualdade no Governo FHC. In: V Congreso Latinoamericano de Ciencia Política. Asociación Latinoamericana de Cien- cia Política, Buenos Aires, 2010.

COSTA, J. M. Concentração e Desconcentração Industrial, nov. 2012. Disponível em:<http://www.co- fecon.org.br/noticias/artigos/16-artigo/2626-artigo-concentracao-edesconcentracao-industrial-no-brasil>. Acesso em: 29 de ago. de 2013.

FOLHA DE SÃO PAULO. Nordeste Concentra 59% da População em Extrema Pobreza, Diz IBGE. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/913829-nordeste-concentra- -59-da-populacao-em-extrema-pobreza-diz-ibge.shtml>. Acesso em: 10 de abr. 2013.

FREYRE, G. Nordeste: aspectos da in uência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil. 7. Ed. São Paulo: Global, 2004.

FURTADO, C. O Nordeste: re exões sobre uma política alternativa de desenvolvimento. Revista de Economia Política, v. 4, n. 4, p. 5-14, jul./set. 1984.

GUIMARÃES NETO, Leonardo. Trajetória Econômica de Uma Região Periférica. Estudos Avançados, v.11, n.29, p. 37-54, 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v11n29/v11n29a03.pdf>. Acesso em: 29 de ago. de 2013.

IBGE. Censo Demográ co 2010. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/ estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao/resultados_do_universo.pdf>. Acesso em: 29 de ago. de 2013.

_____. Censo Demográ co 2010: Resultados gerais da amostra. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000000847310412201231572748 3985.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2013.

_____. Censo Demográ co - Resultados do Universo, 2000. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ home/estatistica/populacao/censo2000/tabelagrandes_regioes211.shtm>. Acesso em: 15 mar. 2016.

_____. Conta Regionais. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/ estatistica/economia/contasregionais/2002_2005/default.shtm>. Acesso em: 20 abr. 2008.

INFOGRÁFICO G1. Manifestações Pelo Brasil. Disponível em: http://g1.globo.com/brasil/protes- tos-2013/infogra co/platb/ Acesso em: 06 out. 2013

MARCELINO, Paula. Sindicalismo e neodesenvolvimentismo: analisando as greves entre 2003 e 2013 no Brasil. Tempo Social, 29(3), 2017, pp. 201-227.

MIGUEL, Luís Felipe. Os sentidos do Lulismo: reforma gradual e pacto conservador, de Singer, André. Novos estudos. - CEBRAP, São Paulo, n. 95, p. 157-163, Mar. 2013. Acess on: 22 de junho de 2013, Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002013000100009&l- ng =en&nrm=iso>.

OLIVEIRA, F. Elegia Para Uma Re(li)gião: SUDENE, Nordeste. Planejamento e con ito de classes. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

OLIVEIRA, Francisco. O avesso do avesso. Rio de Janeiro: Revista Piauí, Edição 37, 2009, acessado em 24 de junho de 2013: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-avesso-do-avesso/

PESSANHA, Roberto Moraes. A “indústria” dos fundos nanceiros: potência, estratégias e mobili- dade no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Consequência Editora, 2019.

RODRÍGUEZ, Ricardo Vélez. Lulismo, Malu smo e Patrimonialismo. São Paulo: O Estado de São Paulo, 09 de julho de 2012, acessado em 26 de junho de 2013: https://opiniao.estadao.com.br/noti- cias/geral,lulismo-malu smo-patrimonialismo-imp-,897806

ROJAS, A. G. Caracterizando os Governos “Pós-Neoliberais” Latino-Americanos. Revista de Economia Política. Disponível em: < le:///C:/Users/Americanas/Downloads/2894-8988-1-PB.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2017.

SAFATLE, Vladimir. Os impasses do Lulismo. São Paulo: Carta Capital, 2013.

SEN, A. Desenvolvimento Como Liberdade. Tradução de: Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia

das Letras, 2010.

SINGER, André. Os sentidos do Lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Territórios, Redes e Desenvolvimento Regional: Perspectivas e Desa os Santa Cruz do Sul, RS, Brasil, 13 a 15 de setembro de 2017. BNB. Quadro Macroeconômico Brasil e Nordeste 2000 a 2010, 2012. Disponível em: <http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/etene/etene/docs/indicadores_macroeconomi- cos_brasil_nordeste_fev12.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2013.

ÚLTIMO SEGUNDO EDUCAÇÃO. UNESCO: Brasil reduzirá analfabetismo em adultos para 5% em 2015, out. 2012. Disponível em: <http://www.prime.org.br/mundoemissao/dadosanalfab.htm.>. Acesso em: 25 de set. de 2013.

VALIM, Patrícia; HORTA, Fernando. As coisas no seu devido lugar. Opera Mundi, 31 out. 2017 (ope- ramundi.uol.com.br/conteudo/geral/48301/as+coisas+no+seu+devido+lugar.shtml).

VALIM, Patrícia. Por quem os sinos dobram na esquerda petista? Brasil 247, fevereiro, 2020: https:// www.brasil247.com/blog/por-quem-os-sinos-dobram-na-esquerda-petista

Como Citar
Valim, P. (2020). LULISMO OU LULISMOS?. CODAS, 1(1), 7-24. Recuperado de //cadernoscodas.fpabramo.org.br/index.php/codas/article/view/3