A DESIGUALDADE DOS CORPOS E A SELETIVIDADE DA MEMÓRIA NO BRASIL PÓS-TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA
Resumen
El diagnóstico social desarrollado a partir de la investigación participante en Heliópolis en el proyecto Memórias e Resistências: la dictadura en la quebrada (2016-2018) y los da- tos sobre la violencia contra la juventud periférica en Brasil revela que las heridas en el tejido social son causadas por la persistencia de prácticas de violencia y tortura después de la transición democrática. Este artículo busca demostrar que dicha violencia está an- clada en el establecimiento de la desigualdad entre los cuerpos, es decir, en la de nición de los cuerpos que están protegidos y valorados, incluso por el Estado, en detrimento de aquellos que son descartados y violados. También busca revelar cómo la sospecha sobre las narrativas hechas por cuerpos considerados desviados de las normas conduce a selectividad de la memoria y al trauma. Se empieza discutiendo la persistencia de las marcas dictatoriales en Brasil (1), seguido de un análisis de los cuerpos que son víctimas de violencia, establecidos como no circunscritos y deshumanizados (2), luego se analiza la perversión de la sospecha frente al derecho a la memoria. (3), y se concluye presen- tando una breve re exión sobre el papel de resistencia de la universidad por medio de la construcción de la memoria política y de la producción compartida de conocimiento.
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